10 de janeiro de 2011

COP-16 SURPREENDE E TERMINA COM ACORDO, “FUNESTO”

    A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, ou 16ª. Sessão da Conferência das Partes do Protocolo de Kyoto, a COP-16,  realizada entre 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010 na cidade de Cancún no México surpreendeu os líderes mundiais e aos bioativistas com o fechamento de um acordo climático entre as nações.
    Considerou-se previamente que a COP-16 seria um fracasso, visto que e, 2009 na COP-15, em Copenhague, com a presença de 150 líderes mundiais não foi assinado um acordo entre as partes. Nasceu apenas um pequeno tratado, entre 10 países que voluntariamente se comprometeram a manter o aquecimento global em no máximo 2ºC e em Cancún nenhum líder das nações estaria presente, apenas representantes.
    No último dia de conversas a presidente da conferência Patricia Espinosa divulgou que os 194 (193) países participantes acataram o acordo climático, modesto, mas que prevê a criação de um Fundo Verde até o ano de 2020 para auxiliar os países emergentes a evitar o aquecimento; um mecanismo de proteção das florestas tropicais (lê-se Amazônia, principalmente); reduzir ao máximo a emissão de gases CO2, responsáveis pelo Efeito Estufa além de criar um mecanismo legal, obrigando os EUA e a China a aceitarem as cláusulas do Tratado de Kyoto.
    Kyoto
    O acordo assinado em Cancún está longe de ser tão rígido como o assinado em Kyoto, no Japão.
    Ele prevê cortes drásticos na emissão de CO2 pelos que o acataram. 5,2%, dos níveis emitidos em 1990 até 2012 que não precisa ser substituído, todavia acatado e respeitado por todos, visto que as grandes potências mundiais, responsáveis pela maior parte da poluição, EUA e China não admitem “Kyoto” e dos países que assinaram o acordo, até agora apenas os da União Europeia cumprem os prazos e exigências.
    Impasse
    O representante enviado pela Bolívia não aceitou assinar o Acordo de Cancún. Pablo Sólon afirmou que a presidenta da Conferência não seguiu as normas impostas pela ONU, de aprovar um acordo apenas com o consentimento de todos os 194 países-membros "Hoje se rompeu uma regra estabelecida no marco das Nações Unidas, e isso gera um precedente funesto. Os que estão aí sabem o que fizeram, tudo para impor uma posição".
    A Bolívia não aceitou o acordo por considerar que ele “abre-portas” para derrubar o tão rígido Protocolo de Kyoto, protegendo as nações desenvolvidas.
    Os EUA por mais incrível que parece apoiaram o acordo e fizeram campanha por ele: “Vamos fazer esse acordo”, disse o enviado especial Todd Stern. A China também apoiou, afirmando que será “pró-ativa” e “continuará o esforço para um desenvolvimento limpo”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A legislação brasileira diz que o autor do blog é responsável pelo conteúdo aqui publicado, inclusive quanto a comentários; portanto, a equipe F5Brasil se reserva o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. O anônimato será reprimido, comentários caluniosos, ofensivos, que envolvam falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa NÃO SERÃO ACEITOS! Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, assim como os famosos "SPANS". Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós e para que possamos nos manter na integridade de poder reclamar sobre assuntos que nos interessam, para que possamos exercer nossos direitos.

Direção-geral da equipe F5Brasil, OBRIGADO POR PARTICIPAR!
Deixe o seu comentário logo abaixo!