1 de fevereiro de 2011

O FÓRUM MUNDIAL DE SUSTENTABILIDADE SERÁ REALIZADO EM MARÇO

     Nos dias 24, 25 e 26 em Manaus, Amazonas, algumas das maiores lideranças mundiais estarão em discussão quanto a sustentabilidade econômica, ambiental e social da Amazônia, onde soluções para progredirmos sem agredir ao meio ambiente serão apontadas por empresários, executivos, lideranças políticas, personalidades e entidades ambientais.
     No encontro anterior ficou determinado que a cada tonelada de gás carbônico removida ou evitada por pessoas ou projetos que realizam serviços ambientais seriam recompensadas com certificados de desenvolvimento sustentável no Brasil, é a partir deste que o indivíduo se torna um Voluntary Emission Reduction. O documento é emitido por um dos órgãos certificadores (UNF CCC/ ONU, Bolsa do Clima de Chicago, Gold Standard, Social Carbon e CCBA).
     É esperado nesta nova reunião soluções eficazes para a diminuição da emissão de gases poluentes, colocando energias limpas como ponto de partida.

MISTÉRIO: DESASTRE ECOLÓGICO DEIXA ESPECIALISTAS INTRIGADOS

      Misteriosamente, peixes de várias espécies como pacu, dourado, pintado apareceram mortos nas margens do Rio Negro no Mato Grosso do Sul.
      Especialistas não sabem ao certo o que aconteceu, mas já coletaram água para análise. Técnicos ambientais suspeitam que haja contaminação por produtos químicos, outros acreditam que a morte dos peixes se deve a um fenômeno denominado decoados, onde plantas crescem na superfície do rio, tirando o oxigênio dos vertebrados. Moradores locais descartam essa hipótese, visto que a quantidade de peixes mortos é elevada comparada ao ano anterior.
      A mortandade dos peixes coincidiu com a piracema, período de desova dos peixes. Este desastre ecológico que vem acontecendo há dois dias deixou moradores abalados que alegam ser esta a fase mais bonita da vida dos peixes.

29 de janeiro de 2011

BELO MONTE: O LADO CONTROVERSO

       Além da barragem das Três Gargantas na China e da multinacional Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, está por vim o terceiro maior reservatório de água para obtenção de energia elétrica do mundo: a barragem do Belo Monte, cujo propósito é desviar o fluxo do Rio Xingu ao longo de 100 Km. O projeto prever utilizar 17 bilhões de dólares.
       As conseqüências da construção dessa represa não são nada animadoras uma área de 400 Km2 de florestas e povoados locais será inundada, afetando os indígenas e sua cultura, estima- se que mais de 40.000 nativos ficarão desalojados. Além disso já é confirmado que a represa gerará altas quantidades de metano, altamente nocivo ao meio-ambiente.
       Como forma de contestar este plano, na tarde de 13 de janeiro, representantes da COIAB (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e da Amazon Watch, colocaram um enorme banner em frente ao pavilhão brasileiro Cancun Messe, que dizia: “Defenda a Amazônia. Pare a Barragem de Belo Monte!”
       A vice coordenadora da COIAB, Sônia Guajajara, se expressou dizendo:
“Estamos preocupados com o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil, que tem impacto direto sobre a população indígena. As barragens propostas destruirão a Amazônia e deslocarão comunidades de seus territórios tradicionais, o que leva à destruição de suas culturas, tradições e estilo de vida. Não queremos grandes barragens hidrelétricas. Queremos um processo público adequado à população indígena. O governo não cumpriu os acordos internacionais, não nos consultou nem recebeu nosso consentimento livre, informado e prévio (CLIP). O presidente Lula não deve inaugurar o Complexo da Barragem de Belo Monte na semana que vem sem o CLIP das comunidades indígenas ou sem cumprir as 40 condições sociais e ambientais recomendadas pelo IBAMA.”
       O Brasil está expandindo gradualmente, onde é visível uma estrutura para a exploração de energias renováveis, como solar e eólica, no entanto esta previsão se torna impossível de ser concretizada visto que, já foi declarado em várias apresentações em Cancun a construção de mais de 60 barragens apenas na Amazônia brasileira, financiada pelo BNDES.
Estudos revelam que é mais viável investir em energias renováveis do que em barragens, pois esta pode fornecer 20% da eletricidade do país até 2020, além de empregar milhares de brasileiros.
       “Existem soluções de Energia Verde para o Brasil e para outros países, mas é preciso ter forte vontade política para reverter de fato o curso da destruição causada pelas imundas mega-barragens da Amazônia. Será necessário mais do que a redução de 80% da taxa de desmatamento até 2020 para verdadeiramente defender a Amazônia brasileira e reduzir de fato as emissões. A presidente Dilma Rousseff pode iniciar seu governo no dia 1º de janeiro de 2011 cancelando o Complexo da Barragem de Belo Monte e começando a adotar um novo modelo para energia e desenvolvimento que não destrua a Amazônia, as comunidades indígenas e locais nem o clima”, declarou a diretora de programa da Amazon Watch, Leila Salazar-Lopez.

28 de janeiro de 2011

IBAMA LIBEROU BELO MONTE

     O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) liberou a instalação da tão controversa Usina Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no estado do Pará.


     A usina será construída em plena Floresta Amazônica e irá alagar uma imensa área de mata, por isso a população ribeirinha, os índios e ativistas não querem a usina.
     Foi autorizada a supressão (retirada) da vegetação na área que a usina irá ocupar. 238,1 hectares de vegetação – área equivalente a 302 campos do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi do SPFC poderão ser retirados. O Ibama exigiu que dos “302”, “82” sejam preservados permanentemente.
     A usina deverá entrar em operação comercial em fevereiro de 2015 e gerará mais de 11 mil megawatts. O governo federal prevê gastar R$ 19 bilhões para a construção que irá reduzir o risco de apagão que é iminente no Pará, segundo o governador que tomou posse em primeiro de janeiro.

21 de janeiro de 2011

POSSÍVEL ALTERAÇÃO NO CÓDIGO FLORESTAL PODE TER GRAVES CONSEQUÊNCIAS

    Um texto em tramitação no congresso, tem por objetivo liberar áreas de preservação permanente- encostas (APPs), para a construção de habitações.
    A proposta é de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB), esta já foi aprovada e será votada em março pelo plenário da Câmara, caso seja aprovada vai para o Senado, onde entrará em vigor ou poderá ser vetada pela presidenta Dilma.
    Com o código Florestal modificado, prevê- se também que a faixa de preservação ambiental nas margens de rios se reduzirá, estopim para que regiões alagadas seja legalizada, colocando em perigo a vida de milhares de pessoas que constroem suas casas nessas áreas.
    A proposta é totalmente controversa com o Código atual, que proíbe a construção de habitações em áreas de encostas a partir de 45 graus de inclinação, em todo morro e 30 metros a partir das margens dos rios, cujo objetivo é preservar a vegetação natural, para que não haja a incidência de deslizamentos.
    O geógrafo e consultor ambiental, Márcio Ackerman, descorda da proposta, pois, ele afirma que, mesmo que a ocupação irregular ocorra, a atual lei em vigor impõe limites, facilitando a desocupação sem a desapropriação de terras.
    A possível alteração do código florestal deixou o secretário do ambiente do estado do Rio, Carlos Minc, indignado, ele assegura que a “irresponsabilidade dessa proposta” pode trazer conseqüências graves com a tragédia na região serrana do Rio e de Santa Catarina. O PSOL, de Plínio de Arruda também se posiciona contra a mudança.

19 de janeiro de 2011

Sustentabilidade: palavra empregada por Dilma para defender uma de suas metas

    Em seu discurso de posse Dilma Rousseff não deixou de citar o meio ambiente como uma de suas prioridades. Em apenas 72 palavras a presidenta fez uma promessa de responsabilidade ambiental, colocando o desenvolvimento sustentável como meta.
    Além de erradicar a miséria a presidenta garantiu que o Brasil pode crescer sem agredir o meio ambiente: “Queridos brasileiros e queridas brasileiras, considero uma missão sagrada do Brasil a de mostrar ao mundo que é possível um país crescer aceleradamente sem destruir o meio ambiente”.
    Dilma colocou o Pré-sal e energia limpas como protagonistas para melhorar a gestão ambiental. A presidenta disse com ares de promessa que iria explorar o Pré-sal de forma responsável, para a erradicação da pobreza e valorização do meio ambiente, investindo em fontes limpas de geração de energia, entre elas a energia solar e os biocombustíveis.
    A presidenta quer utilizar os recursos do Pré-sal para conseguir fazer a transição da energia suja para a energia limpa. Com este ato, o Brasil terá parte da “missão sagrada” cumprida.

19 cidades da região são recompensadas por preservar meio ambiente

     No dia 17 de Dezembro a Secretaria Estadual do Meio Ambiente publicou os nomes das cidades ecologicamente corretas no estado de São Paulo. Os municípios com nota acima de 80 foram recompensados por um selo verde azul, chancela dada a todas as cidades que agem obedecendo uma lista de 10 itens, onde o princípio básico é a preservação da natureza.
     Dos 143 municípios que receberam o prêmio, 19 são de nossa região, destacando-se Lins, com nota 92,29 ocupando a oitava colocação. Araçatuba progrediu comparada ao ano de 2009, esta foi parabenizada, pois se classificou em 202º lugar com nota 71,05, a posição é bem distinta do ano em que foi a 450º colocada, com nota 43,81.
     Além de Lins, os demais municípios da região recompensados foram: Guaraçaí, Buritama, Penápolis, Lavínia, Avanhandava, Bilac, Clementina, Santo Antônio do Aracanguá, Guararapes, Piacatu, Gastão Vidigal, Lourdes, Gabriel Monteiro, Valparaíso, Guaiçara, Bento de Abreu, Guzolândia e Pereira Barreto.